Noruega e Reino Unido teriam se unido contra 'ameaça russa' para cumprir vontades dos EUA?

© AFP 2023 / Andy BuchananSubmarino nuclear britânico Trident HMS Victorious
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Reino Unido e Noruega vão lutar juntos contra "ameaça" de submarinos russos, comunica mídia citando o Ministério da Defesa britânico. O militar Vasily Dandykin, em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, comentou a notícia.

As Forças Armadas do Reino Unido e da Noruega vão cooperar em meio ao "aumento da atividade de submarinos russos", informa o diário Daily Telegraph, citando o Ministério da Defesa britânico.

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Reino Unido e Noruega pretendem "lutar contra uma renovada ameaça das forças da Marinha russa" através da criação de bases conjuntas de treinamento e reparação.

Em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, o especialista militar Vasily Dandykin se expressou sobre a publicação.

"Nos últimos anos, os nossos submarinos começaram a sair ao mar com mais frequência do que nos anos 1990 ou início dos 2000 devido a manobras militares e ao fato de entrarem em serviço novos submarinos que devem sair ao mar. Obviamente, não há ligação alguma à ameaça a qualquer país. Por isso o que está acontecendo agora na Noruega e no Reino Unido é mais uma manifestação da 'doença sueca' — os suecos estão sempre procurando nossos submarinos perto de sua costa", afirmou Dandykin.

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Conforme o militar, Noruega e Reino Unido seguem política imposta pelos EUA à OTAN.

"Tudo isso está ligado ao posicionamento do senhor feudal deles, ou seja, os EUA, que consideram que a presença da nossa frota nesta região seja alta e injustificável. Por isso lá está posicionada a Frota do Atlântico dos EUA, por isso lá o Reino Unido é muito ativo com sua frota. É surpreendente que a Noruega tenha se juntado a isso, pois mesmo sendo país-membro da OTAN, tradicionalmente apoiava relações amistosas e de boa vizinhança conosco. E agora age de forma incompreensiva. A única forma de explicar isso [a atitude da Noruega] seria através do cumprimento da política geral da OTAN imposta pelos EUA", resumiu Vasily Dandykin.

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