Político ucraniano: Poroshenko quer atrair comunidade internacional para uma 'aventura'

© Sputnik / Serviço de imprensa do presidente da Ucrânia / Acessar o banco de imagensPresidente ucraniano Pyotr Poroshenko
Presidente ucraniano Pyotr Poroshenko - Sputnik Brasil
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O presidente da Ucrânia, Pyotr Poroshenko, apelou a que parte da fronteira com a Rússia seja "selada".

Poroshenko acredita que a Rússia "deve concordar" com a implantação de forças de paz das Nações Unidas em todo o território de Donbass, inclusive na fronteira.

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"Penso que o único caminho para mudar a situação é selar a parte não controlada da fronteira ucraniano-russa e cumprir os Acordos de Minsk. Moscou deve concordar com uma operação de paz multinacional sob mandado das Nações Unidas em todo o território de Donbass, incluindo a parte não controlada da fronteira com a Rússia", disse Poroshenko.

O político ucraniano Vladimir Oleinik, em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, comentou o apelo do presidente da Ucrânia.

"Para Pyotr Poroshenko não resta mais nada – é impossível resolver esse conflito pela força militar, o exército ucraniano está desmoralizado, não quer combater. Poroshenko quer atrair a comunidade internacional para essa aventura – por isso está propondo introduzir forças de paz sem ser ao longo da linha de demarcação, para depois se apoderar gradualmente de todo o território de modo 'rastejante'", comentou.

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Segundo ele, Donbass não concorda com essa medida. Por sua vez, a Ucrânia não quer negociar diretamente.

"A Rússia não é contra, a Rússia não vê nisso nenhum sentido no âmbito de resolução do conflito", acrescentou Vladimir Oleinik.

Para ele, há um caminho direto para resolver o problema de Donbass, mas Kiev não o quer adotar.

"O cumprimento dos Acordos de Minsk, a mudança da Constituição e o reconhecimento das repúblicas é o caminho direto para resolver o problema […] Donbass só reconhecerá o governo seguinte quando ele for capaz de conduzir negociações diretas com a República Popular de Donetsk e a República Popular de Lugansk", acredita o político.

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