Os autores do documento ressaltam a necessidade de ampliar a presença das tropas norte-americanas na região para "proteger seus interesses". Nos próximos anos, o Pentágono pretende aumentar o número de militares treinados nas condições árticas. Mais anteriormente, OTAN reconheceu o atraso dos países-membros da Aliança em comparação com a Rússia no Ártico.
"Os EUA já declararam que têm um interesse enorme pela Rota Marítima do Norte. Dizem que a Rota Marítima do Norte não deve pertencer só à Rússia, mas, sim, para uso internacional, ou seja, para que seja controlada pelos EUA."
De fato, trata-se da continuação de declarações de que a Rússia possui ilegalmente recursos minerais em seu território, sendo bom entregá-los ao controle da comunidade internacional para que território ártico seja aberto a todos os países para proteção dos recursos minerais, liberdade de navegação e comércio, opina Solonnikov.
"Por trás destas declarações se escondem objetivos estratégicos apoiados por certas capacidades militares. Mais especificamente, trata-se das capacidades da OTAN de um lado e da Rússia do outro. China também mostra interesse pela região ártica, tentando participar da agenda. As tensões em torno do Ártico aumentam diariamente diante dos nossos olhos", reforçou o analista.
"A Dinamarca vai perder a saída para a região ártica e pretensões, mas surgirá um novo país — potencial aliado para diferentes jogadores", resumiu.
As opiniões expressas nesta matéria podem não necessariamente coincidir com as da redação da Sputnik
Ao pressionar o botão "Publicar", você concorda expressamente com o processamento de dados da sua conta no Facebook para permitir que você comente notícias no nosso site usando essa conta. Você pode consultar a descrição detalhada do processo de processamento na Política de Privacidade.
Você pode cancelar seu consentimento removendo todos os comentários publicados.
Todos os comentários
Mostrar comentários novos (0)
em resposta a(Mostrar comentárioEsconder comentário)