Especialista russo comenta a intercepção do B-52 dos EUA no Báltico

© AFP 2023 / EPA PHOTO/PA/TIM OCKENDENBombardeiro estratégico americano B-52
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Um caça russo interceptou um bombardeiro estratégico americano B-52 que voava sobre o mar Báltico.

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O piloto militar emérito da Rússia Vladimir Popov disse ao serviço russo da Rádio Sputnik que as ações do piloto do Su-27 em questão foram completamente justificadas.

Um caça Su-27 decolou sobre o mar Báltico para interceptar um bombardeiro norte-americano B-52, confirmou o Ministério da Defesa da Rússia.

O avião, que voava sobre as águas neutrais do mar Báltico ao longo da fronteira russa, foi referenciado às 10h00 de Moscou (04h00 de Brasília). Para interceptá-lo decolou um caça russo Su-27 das forças de prevenção da Frota do Báltico.

Ao se aproximar do avião a uma distância segura, a tripulação do Su-27 identificou-o como sendo um bombardeiro estratégico americano B-52. O caça russo escoltou o B-52 até ele se afastar da fronteira da Rússia e depois regressou para o aeródromo.

Anteriormente, as autoridades da Estônia comunicaram que bombardeiros B-1 e B-52 dos EUA estão participando dos exercícios da OTAN Saber Strike que são realizados na Estônia.

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Da última vez, caças russos decolaram para interceptar um avião militar norte-americano em maio do ano em curso. Naquela altura, um Su-30 interceptou um avião de reconhecimento Boeing P-8A Poseidon sobre o mar Negro que se aproximou da fronteira russa. Depois disso, o avião americano mudou sua rota.

No ar do serviço russo da Rádio Sputnik, o vice-editor-chefe da revista russa Aviapanorama, major-general e piloto emérito da Rússia Vladimir Popov destacou que as ações do piloto do Su-27 foram completamente justificadas.

"É provável que o Su-27 tenha referenciado e escoltado o B-52, o identificando para saber com precisão que missão este avião estava realizando. Habitualmente os caças voam em direção a qualquer objeto não identificado que apareça perto das fronteiras aéreas da Rússia e determinam qual é o tipo desse aparelho: de transporte, de transporte e combate, de reabastecimento ou, como neste caso, um bombardeiro estratégico."

O especialista frisou que o B-52 é um avião grande e poderoso, com armas avançadas, e por isso exige uma identificação obrigatória quando se aproxima das fronteiras russas.

"Este bombardeiro realmente pode causar danos irreparáveis caso atue, por exemplo, com armas nucleares", concluiu.

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