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Centrais sindicais fazem Marcha sobre Brasília dia 24

© Força Sindical Brasil / DivulgaçãoManifestação da Força Sindical
Manifestação da Força Sindical - Sputnik Brasil
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Uma grande Marcha sobre Brasília está sendo marcada pelas centrais sindicais para 24 de maio, em protesto contra as reformas trabalhista e previdenciária. A informação foi dada com exclusividade à Sputnik Brasil pelo secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna.

A entrevista exclusiva com Sputnik Brasil foi dada por Juruna tão logo ele e os demais integrantes da Força Sindical deixaram o Congresso Nacional nesta terça-feira, 9. Juruna e seus companheiros tinham ido conversar com os senadores – mais especificamente com o líder do Governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR) – para externar suas preocupações com a reforma trabalhista. Na semana passada, a Câmara dos Deputados aprovou essa reforma por 296 votos contra 177. Daí a preocupação dos sindicalistas em conversar com os senadores para apresentar suas reivindicações, conforme revela Juruna:

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"Nós viemos conversar com os senadores, principalmente, porque a votação da reforma trabalhista vai passar agora pelo Senado. Vai ser a casa revisora daquilo que já foi aprovado na Câmara dos Deputados. Então, as centrais sindicais – a Força Sindical e outras mais – estiveram hoje no Senado para conversar com o líder do Governo, Romero Jucá, para dizer que há vários pontos na reforma trabalhista que são até interessantes, mas o conjunto da obra não vale para nós, porque diminui o peso dos sindicatos na hora da negociação direta, na hora da negociação com o empresariado."

O secretário-geral da Força Sindical acrescenta:

"Mais do que isso: a reforma trabalhista tira os sindicatos das negociações, deixando os trabalhadores à mercê do patronato quando diz que os comitês de empresa serão fiscalizados e não haverá participação sindical. Sem contar outras questões como horário intermitente, desistência de homologação no sindicato quando houver demissões nas empresas, etc. E até mesmo as contratações poderão ser feitas de modo verbal. Não haverá mais necessidade de contratos de trabalho. Isso é o fim do mundo. Então nós achamos por bem abrir conversações com o Senado e queremos que a reforma trabalhista passe pelo crivo dos trabalhadores."

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João Carlos Gonçalves, o Juruna, também confirmou que as centrais sindicais estão discutindo a possibilidade de realização de uma nova greve geral como a que ocorreu em 28 de abril, mas que por enquanto não há nenhuma data cogitada para esta possível nova paralisação em todo o Brasil. Segundo Juruna, a prioridade dos sindicalistas, agora, é acompanhar a votação da reforma trabalhista no Senado para depois, sim, tomar alguma deliberação sobre uma nova greve geral.

A chamada Marcha sobre Brasília, no entanto, ainda segundo o líder sindical, está marcada para 24 de maio.

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