Opinião: Europa se autodestruirá, alerta uma das líderes da nova direita alemã

© SputnikReunião do grupo parlamentar Europa das Nações e das Liberdades no Parlamento Europeu em Coblença (Alemanha) - Marcus Pretzell, Geert Wilders, Frauke Petry e Marine Le Pen
Reunião do grupo parlamentar Europa das Nações e das Liberdades no Parlamento Europeu em Coblença (Alemanha) - Marcus Pretzell, Geert Wilders, Frauke Petry e Marine Le Pen - Sputnik Brasil
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"Os cidadãos, mais uma vez, não tiveram coragem", disse a a líder do partido de extrema direita, Alternativa para a Alemanha, Frauke Petry, ao comentar os resultados da eleição na Holanda.

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A política, no entanto, continua a afirmar que os eleitores europeus, no final das contas, também decidirão pela mudança, "como aconteceu nos EUA.

A deputada estadual do Parlamento Regional da Saxônia conversou com a agência Sputnik e comentou os resultados da eleição na Holanda, na qual o representante da direita, Geert Wilders, foi derrotado pelo liberal Mark Rutte, mas se tornou a segunda maior força política nos Países Baixos. 

"Claro que esperávamos um resultado maior. Teria sido melhor se tornar em maior força da Holanda. No entanto, nos últimos dias, vimos um "lançamento" de Ancara, que provocou reações pertinentes do governo de Rutte e, no final das contas, ajudou ao partido no poder e não ao Wilders, que deu início à política antiturca", lamentou Petry. 

"É preciso dizer que os cidadãos, mais uma vez, não tiveram coragem suficiente. Apesar disso, comparando com as últimas eleições,  o resultado do Partido para a Liberdade melhorou. Já o vencedor perdeu votos. Assim como os social-democratas, que foram praticamente destroçados".

Segundo a líder da Alternativa para a Alemanha, os partidos tradicionais gostariam que a derrota na Holanda fosse um sinal de perda de impulso dos novos partidos da direita.

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"Os partidos tradicionais gostariam disso. Porém, ao analisar a pressão dos partidos contrários à UE e aos imigrantes, podemos constatar que Rutte e Wilders se envolveram em um embate temático. Isso significa que as pautas foram determinadas a partir dos sérios problemas enfrentados na Holanda e na Europa, que são a imigração, o Islã e o futuro da UE. Por isso os partidos tradicionais não podem mais pretender a exclusividade na determinação das pautas no Ocidente", explicou a interlocutora da agência. 

"Por outro lado, é preciso dizer o seguinte. Se, durante os próximos anos, não conseguirmos alcançar uma significativa correção de curso em todos os países europeus, o continente Europeu se autodestruirá. Isso acontecerá em função do aumento demográfico dos imigrantes", concluiu a política.

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