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Em evento empresarial realizado em São Paulo, o empresário Abílio Diniz, presidente do Conselho de Administração do conglomerado BRF, destacou que o agronegócio está indo muito bem no país. “Existe um Brasil que dá certo”, disse Diniz. “O agronegócio no Brasil dá certo.”
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O evento tratava da situação econômica vivida pelo país, e ao empresário coube falar sobre crise. Nas palavras de Abílio Diniz, “não há dúvidas, há um setor que cresce hoje no Brasil e este setor é o agronegócio”.
Sobre os comentários de Abílio Diniz, Sputnik Brasil ouviu o jornalista e médico veterinário Luiz Octávio Pires Leal, editor da revista “Animal Business Brasil”, publicada pela SNA – Sociedade Nacional de Agricultura. O Dr. Pires Leal disse concordar integralmente com as palavras do presidente do Conselho da BRF.
Sputnik: Qual a sua opinião sobre o pronunciamento do empresário Abílio Diniz, que sustenta que, se há um negócio que dá certo no Brasil, este é o agronegócio?
Luiz Octavio Pires Leal: Eu concordo em gênero, número e grau com o empresário Abílio Diniz, que no meu pensamento é um dos homens que mais entendem de varejo no Brasil, com destaque para o varejo de produtos alimentícios. E concordo pelas seguintes razões: o Brasil tem uma quantidade enorme de solo agriculturável, do qual, até hoje, não usou mais do que a terça parte. Isto significa que temos ainda cerca de 300 milhões de hectares disponíveis. E tem mais: não há um modelo único de aproveitamento do solo, existe um conceito moderno chamado agricultura sustentável que combina a produção agrícola, a produção florestal, de florestas plantadas, e a criação animal, realizadas em uma mesma área. Trata-se da integração lavoura-pecuária-floresta, que aqui nos meios profissionais é conhecida pela sigla ILPF e que pode ser implantada em cultivo consorciado, rotação ou sucessão. Em outras palavras, nós já somos o primeiro ou segundo maior produtor agrícola e pecuária do planeta, e explorando apenas 1/3 da nossa potencialidade. Além disso, somos muito bem servidos pela natureza em matéria de insolação. Não temos neve, não temos gelo, só em alguns poucos meses e em pouquíssimas regiões do país. Temos crédito abundante, o Banco do Brasil é considerado um dos maiores, se não o maior, banco que faz empréstimo para a agropecuária e para o agronegócio. Alguns agricultores reclamam da falta de crédito, mas, na verdade, não falta crédito, faltam projetos adequados, projetos técnicos, projetos financiáveis. Além disso, temos todos os insumos necessários à produção agropecuária.
LOPL: O Brasil já é um dos maiores produtores de soja do planeta, um grande produtor de milho, o maior produtor de carnes – especialmente e especificamente de produtos da avicultura. Além disso, o nosso potencial de consumo interno aumenta cada vez mais, e o potencial de compradores externos, de exportação, é muito grande, mas tem muito que aumentar, notadamente para os países asiáticos, com destaque para a China e para a Índia – e a Índia já usa 100% do seu território utilizável para a agricultura.
S: Então, é só facilidade?
LOPL: Não, temos uma série de dificuldades, principalmente as relativas à infraestrutura. Usa-se muito pouco a hidrovia, quase nada de transporte ferroviário, os portos não são capazes de escoar nossa produção nos momentos de pico, e faltam também armazenamento refrigerado e silos. No campo da produção, nós estamos muito bem servidos, mas não se pode dizer o mesmo no aspecto da infraestrutura.
S: O empresário Abílio Diniz disse também que “durante uma crise há aqueles que se abatem, sentam no chão e choram, e há aqueles que se levantam, fabricam lenços e vendem para aqueles que choram. Nós somos grandes fabricantes e vendedores de lenços”. É assim que se enfrenta a crise, de pé?
LOPL: Eu concordo mais uma vez com ele. Não existe crise no setor de produção de alimentos, e não só de alimentos, porque o agronegócio inclui fibras e uma série de outros produtos de uso universal.
As opiniões expressas nesta matéria podem não necessariamente coincidir com as da redação da Sputnik
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