Obama diz que insiste em uma saída diplomática para crise ucraniana

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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta segunda-feira, 9, que o país insiste em uma saída diplomática para a crise na Ucrânia.

O chefe de Estado norte-americano se reuniu com a chanceler alemã Angela Merkel nesta segunda-feira para discutir uma solução para a crise ucraniana. Um dos principais temas do encontro foi o possível envio de armamento dos Estados Unidos à Ucrânia. Enquanto Washington estuda a possibilidade de fornecer ajuda militar a Kiev, a União Europeia diz que agora não é hora para arriscar uma intensificação das tensões, pois o envio de armas para a região poderia agravar as tensões no leste ucraniano. 

Durante uma entrevista coletiva na Casa Branca, Obama disse que “se os esforços diplomáticos falharem, os Estados Unidos vão pensar em adotar medidas adicionais. Entre elas o fornecimento de armas à Ucrânia”. O presidente norte-americano, no entanto, observou que esta decisão ainda não foi tomada e que ainda será discutida com os seus parceiros. 

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Já a chanceler alemã, Angela Merkel, disse que os Estados Unidos vão continuar a cooperar com a União Europeia em busca de uma solução diplomática para o conflito ucraniano. De acordo com ela, mesmo que as partes tenham diferenças, não afetam suas relações.

Desde meados de abril do ano passado as forças de Kiev realizam uma operação militar contra os grupos independentistas do leste da Ucrânia. Estes não reconhecem a legitimidade das novas autoridades ucranianas, que chegaram ao poder após um golpe de Estado ocorrido em fevereiro de 2014 em Kiev. No início deste ano os bombardeios se intensificaram na região e o número de mortos aumentou significativamente. 

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Segundo os dados atualizados da ONU, o conflito na Ucrânia já causou mais de 5.300 mortes. 

A Rússia considera que o agravamento do conflito no leste da Ucrânia prova que o governo de Kiev tenciona resolver a crise por via militar. 

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