Inverosímil FOTO de nuvem 'cogumelo' é capturada sobre praia do Alabama

CC0 / Pixabay / Nuvem (imagem ilustrativa)
Nuvem (imagem ilustrativa) - Sputnik Brasil
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Especialistas em meteorologia oferecem uma explicação desse fenômeno, enquanto alguns internautas nas redes sociais questionam a veracidade da imagem.

Foto de uma inverosímil nuvem em forma de cogumelo pairando sobre a praia em Gulf Shores (Alabama, EUA), recentemente publicada na Internet surpreendeu muitos internautas, que puseram em questão a origem da imagem.

Essa "nuvem cogumelo" no Alabama não parece real. Mas esta é uma tempestade de verão.

​Ao mesmo tempo, os especialistas confirmam a autenticidade da imagem e explicam este impressionante fenômeno natural, relata o jornal The Washington Post.

Uma nuvem (imagem ilustrativa) - Sputnik Brasil
Símbolo obsceno aparece sobre base militar nos EUA (FOTO)
Na fotografia, se vê uma grande nuvem cônica pairando sobre água, enquanto seu tom branco contrasta com a coluna espessa e escura de chuva observada por baixo. Tudo isso cria a ilusão de um "cogumelo" branco.

Apesar do ceticismo de alguns fãs quanto aos fenômenos climáticos, "a imagem retrata uma nuvem solitária, alta e convexa, chamada 'cumulus congestus', que em latim significa 'nuvem alta e agrupada'", disse Jeff Halverson, especialista em meteorologia, ao jornal norte-americano.

Esse fenômeno curioso forma-se quando "há uma grande corrente ascendente — uma coluna de ar flutuante — que forma a nuvem principal", detalhou Halverson.

"A aparência cônica é provavelmente formada por causa do ar mais seco e frio que é sugado para dentro e para cima ao longo das margens", de modo que a corrente "faz evaporar parte das bordas da nuvem e 'esculpe' sua forma única", explicou.

As nuvens "cumulus congestus" surgem durante o verão nos dias quentes e sem vento, nos primeiros 15 minutos de uma tempestade. No final desse período, a água se condensa rapidamente no centro da nuvem e cai em forma de coluna de precipitações, até que a nuvem desaparece em menos de 30 minutos, concluiu o especialista.

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