A empresa americana decidiu suspender a produção de artigos de higiene pessoal na Venezuela, ligando isso com o agravamento das condições econômicas. Para não permitir uma nova crise de falta destes artigos, o governo ordenou ocupar a empresa.
"Vamos assinar o pedido que nos foi feito pelos trabalhadores, onde apresentaremos (…) a ocupação imediata da entidade de trabalho Kimberly-Clark da Venezuela (…) por parte dos trabalhadores", declarou o ministro do Trabalho, Oswaldo Vera, se apresentando em frente da empresa, na cidade de Maracay.
O ministro ordenou ligar as máquinas em meio a aplausos dos funcionários, se referindo à advertência do presidente Nicolás Maduro de intervir nas companhias que paralisarem suas atividades.
"Bem-vindos ao setor empresarial que quer acompanhar o governo, mas empresa que é fechada, é empresa que será ocupada e aberta pelos trabalhadores e pelo governo revolucionário", disse.
Segundo um comunicado da multinacional, esses fatores tornam "impossível operar" no país.
Desde 2003 o governo da Venezuela realiza um controle austero do câmbio, monopolizando a distribuição de divisas. Por causa da queda dos preços do petróleo, que constitui a maior parte das receitas do orçamento estatal, se observa uma falta grave de divisas.
Há muito que na Venezuela se observa também uma falta de artigos de primeira necessidade. A oposição acusa o governo desta situação.
Vários anos atrás o presidente do país Nicolás Maduro criou um Comitê especial para lutar contra a falta de papel higiênico, acusando os especuladores.
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