Uma história sobre a margem fina entre legislação e brincadeira

© Sputnik / Natalia Seliverstova / Acessar o banco de imagensFoto de arquivo. Um homem usando keffiyeh
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Três jovens que gravavam vídeos com brincadeiras com base em preconceitos sobre muçulmanos enfrentam problemas sérias com legislação.

Os irmãos Jalal: Max, de 20 anos de idade, Rebeen, 16, e Arman, 18, postaram recentemente um vídeo intitulado “Drive by shooting prank” (“Passando com brincadeira de tiro”) no qual passam em um carro gritando e fazendo “disparos” com um fuzil de brinquedo para ver a reação das pessoas na rua.

Mas desta vez o vídeo provocou a situação inesperada: uma pessoa que deveria ficar surpreendida e provocar uma situação engraçada se tornou pouco preparada para compreender a brincadeira. A criança com poucos anos de idade não percebeu de repente que foi brincadeira, e a situação provocou mais críticas do que normalmente.

Mais cedo os irmãos postaram na sua página de Facebook uma foto com a criança, dizendo que as pessoas devem se acalmar e que tudo fica bem.

for all the people going crazy, this was the girl that accidentally walked into our prank last night. We felt as bad as…

Опубликовано Jalals 23 февраля 2016 г.

Mas os detetives australianos do Comando Contra Terrorismo não se satisfizeram com esta publicação e apresentaram dois homens e um jovem com acusações de moléstia pública, posse de armas proibidas e condução ofensiva pública.

As acusações são associadas com materiais postadas no site YouTube.

A página dos irmãos neste site de hospedagem e compartilhamento de vídeos contém também tais brincadeiras como “public kidnapping prank” (brincadeira de sequestro público) e “suicide bombing prank” (brincadeira de homem-bomba). Os seus vídeos foram vistos por 85 milhões de usuários.

Os irmãos piadistas têm mais de 1,8 apoiadores no Facebook e muitas pessoas gostam do seu tipo de humor provocativo, mas existem também aqueles que o consideram de humor de mau gosto que provoca racismo.

Os criadores de tais vídeos dizem que têm advogados que lhes aconselham o que podem ou não podem fazer.

Mesmo assim, agora é o tribunal que fará a decisão: é uma brincadeira que pode existir ou há limites que devem ser respeitados mesmo nas ruas.

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