O comprometimento da rede de comunicação, baseada na Internet e utilizada pela agência para manter contato com agentes e recursos em nações estrangeiras, pode ser considerado um dos maiores fracassos da inteligência dos EUA, resultando em execuções e prisões de dezenas de espiões americanos pelos chineses.
A plataforma foi inicialmente usada para zonas de guerra no Oriente Médio e não foi projetada para longas comunicações, muito menos para ações de contra-inteligência.
"A questão era que estava funcionando bem por muito tempo, com muitas pessoas. Mas era um sistema elementar", disse um ex-funcionário da inteligência dos EUA.
Por volta de 2010, os iranianos conseguiram invadi-la com facilidade, identificando um dos sites usados na rede por meio de um agente duplo e, posteriormente, usando a busca do Google para encontrar sites com impressões digitais semelhantes. Os que visitaram os referidos sites foram rastreados, resultando no desmantelamento de toda a rede da CIA.
Washington acha que Irã possa ter recebido ajuda da China para "penetrar" no sistema, e que Pequim possa ter compartilhado com Moscou suas descobertas sobre como os espiões americanos operam. Porém, segundo o relatório, não há nenhuma evidência sobre isso.
"Este é um dos mais catastróficos fracassos da inteligência desde 11 de setembro", disse Irvin McCullough, analista de segurança nacional do Government Accountability Project, adicionando que "a CIA puniu a pessoa que identificou o problema".
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