Agentes russos são indiciados por suposta interferência nas eleições dos EUA

© AP Photo / Patrick SemanskyRod J. Rosenstein, vice-procurador-geral dos Estados Unidos
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Agentes do serviço de inteligência russo foram indiciados nesta sexta-feira nos Estados Unidos por suposta interferência na eleição presidencial norte-americana de 2016.

A acusação afirma que os oficiais russos teriam participado de ataques cibernéticos contra o Comitê Nacional do Partido Democrata, com o objetivo de beneficiar o então candidato republicano Donald Trump. 

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Segundo o vice-procurador-geral dos EUA, Rod Rosenstein, os acusados criaram contas online fictícias para liberar informações roubadas a partir de junho de 2016, atrapalhando a candidatura de Hillary Clinton. Ainda de acordo com ele, a inteligência russa também invadiu o sistema do conselho eleitoral e roubou as informações de 500 mil eleitores, mas isso não afetou a contagem dos votos ou o resultado da eleição.

"Hoje, o grande júri do distrito de Columbia devolveu uma acusação apresentada pelo Escritório do Conselho Especial. O indiciamento acusa 12 militares russos pelo nome. De acordo com as alegações no indiciamento, os réus trabalham para duas unidades do Departamento Central de Inteligência do Estado-Maior da Rússia, conhecido como GRU", disse Rosenstein a repórteres.", disse Rosenstein a em conversa com jornalistas.

Onze dos réus são acusados de conspirar para invadir computadores, roubar documentos e liberar esses documentos com a intenção de interferir na eleição. Já o 12º é acusado de conspirar para "infiltrar computadores de organizações envolvidas na administração de eleições".

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