Segundo a chancelaria, tais afirmações reproduzem a retórica antirrussa dos Estados Unidos, que "estão acusando a Rússia de modo infundado e sem provas de violar o Tratado em questão [Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário].
"Se a Aliança não está pronta para dar uma avaliação imparcial das ações de Washington que contradizem o Tratado INF, então seria melhor se abster de quaisquer comentários infundados sobre o assunto", comentaram na chancelaria.
O ministério sublinhou que os Estados Unidos não estão prontos para alterar seus programas militares conforme o requerimento do Tratado. Em particular, trata-se de uma questão de ampla aplicação, inclusive "durante operações conjuntas com países da OTAN de drones de combate, que os EUA unilateralmente tiraram do âmbito do Tratado INF".Ação que contradiz ainda mais o Tratado INF é o deslocamento da infraestrutura de mísseis de longo alcance com base em lança-mísseis Mk-41, que os EUA estão introduzindo na Europa, implantados nos sistemas antimísseis terrestres Aegis Ashore.
Recentemente, o presidente dos EUA, Donald Trump, ordenou que os secretários de Estado e de Defesa, bem como ao diretor de Inteligência Nacional e ao presidente do Chefe do Estado-Maior Conjunto determinem se o míssil balístico RS-26 da Rússia viola o Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário.
O Tratado INF de 1987 estabelece a destruição de mísseis balísticos e de cruzeiro, lançadores e equipamentos de suporte. Os Estados Unidos e a Rússia já se acusaram repetidamente de violar o tratado.
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