"Tanto a China como a Rússia tomam uma posição de solidariedade que se concentra na busca de uma solução política e diplomática para a questão e uma rejeição categórica de qualquer opção, ou até mesmo conversas sobre uma solução militar, porque tudo isso pode ter um impacto direto em nossos países", disse Denisov.
Ele lembrou que o local em que Pyongyang conduz seus testes nucleares está a apenas 96 km da fronteira com a China. O embaixador também apontou a proximidade geográfica da região em relação ao extremo oriente da Rússia.
"De uma maneira ou de outra, a solução militar é simplesmente inaceitável", ressaltou.
As tensões na península coreana aumentaram desde o início deste ano, devido aos repetidos lançamentos de mísseis de Pyongyang e ao fortalecimento militar dos EUA na Coreia do Sul. Os Estados Unidos e seus aliados, em resposta, conduziram exercícios militares de larga escala na Coreia do Sul e nas proximidades da península coreana, além de enviarem equipamento militar à região.
Na sexta-feira (22), o Conselho de Segurança da ONU aprovou por unanimidade uma resolução que endureceu as sanções contra a Coreia do Norte em relação ao lançamento do míssil balístico de 29 de novembro. Uma resolução elaborada pelos EUA reduz as importações de petróleo de Pyongyang e amplia a proibição de exportações de mercadorias para o país. A Coreia do Norte chamou as novas sanções de "ato de guerra", dizendo que os testes de mísseis eram uma forma de reforçar sua dissuasão para manter os Estados Unidos longe.
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