O centro analítico RAND Corporation (Califórnia) considera que os mísseis supersônicos, sobretudo os mísseis de cruzeiro, representam uma "ameaça única ao equilíbrio de poder global", porque podem superar a maioria dos sistemas de defesa antimísseis e assim "reduzir ainda mais o tempo de resposta de uma nação atacada".
Tais mísseis supersônicos são "um novo tipo de ameaça" capaz de manobrar e voar a uma velocidade de mais de 5 mil km/h, quase 5 vezes mais do que a do som, informa o RT. Neste contexto, o analista Richard Speier refere que "a proliferação de mísseis hipersônicos aumentaria as possibilidades de uma guerra estratégica".
Os EUA, A Rússia e a China trabalham no desenvolvimento de armas supersônicas, mas não são os únicos países interessados neste tipo de mísseis."A difusão da tecnologia hipersônica também está em marcha na Europa, Japão, Austrália e Índia", sinaliza o estudo do RAND.
Além do mais, o centro de estudos destaca que a "proliferação poderia cruzar múltiplas fronteiras se for oferecida uma tecnologia hipersônica nos mercados mundiais".
Para "obstaculizar significativamente" a proliferação de mísseis hipersônicos e tecnologias associadas, que pode se expandir em uma década, o centro analítico recomenda que os EUA, a Rússia e a China acordem não exportar sistemas de mísseis hipersônicos ou seus componentes principais e que a comunidade internacional estabeleça um controle sobre as várias tecnologias de mísseis hipersônicos.
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