Rússia e Irã acordam em reforçar cooperação militar na sequência das sanções americanas

© AP Photo / WarfareWW Bombardeiro russo Tu-22M3 na base aérea de Hamadã, Irã, 15 de agosto de 2016
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Moscou e Teerã acordaram em aumentar a cooperação no campo militar e tecnológico após o presidente dos EUA, Donald Trump, ter assinado em 2 de agosto o novo pacote de medidas restritivas contra os dois países, bem como contra a Coreia do Norte.

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O vice-premiê russo, Dmitry Rogozin, vai discutir neste sábado (5) em Teerã as entregas de armas russas ao Irã durante uma reunião com o ministro da Defesa do país persa, Hossein Dehghan, após os Estados terem decidido reforçar a cooperação na área de armamentos e tecnologias, comunicou à Sputnik uma fonte da equipe de Rogozin.

O político russo partiu para o Irã neste sábado. Lá, a pedido do presidente russo Vladimir Putin, ele encabeçará a delegação russa durante a cerimônia de posse do reeleito presidente iraniano Hassan Rouhani.

"Rogozin vai se encontrar com o ministro da Defesa iraniano, Hossein Dehghan, para discutir uma série de questões, inclusive as novas entregas de armas russas", afirmou a fonte, adiantando que as partes "chegaram a um acordo preliminar sobre o reforço da cooperação militar e técnica após ambos os países terem sido incluídos na lista de sanções".

A fonte adiantou que a delegação russa vai se debruçar sobre a hipótese de celebrar novos contratos.

Além disso, o vice-premiê planeja se reunir com o vice-presidente para Assuntos de Ciência e Tecnologia, Sorena Sattari, para discutir a transferência de tecnologias avançadas e treinamento de especialistas iranianos em território russo.

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Vale ressaltar que será também em território iraniano que se dará o encontro entre Rogozin e o presidente moldavo Igor Dodon, após na semana passada ter sido recusada ao vice-premiê russo a passagem pelo espaço aéreo romeno no decurso de sua viagem e, consequentemente, o designaram como "persona non grata" na própria Moldávia.

"Ele vai discutir a deterioração brusca nas relações bilaterais e os planos do presidente moldavo para não permitir uma nova guerra na Transnístria", resumiu a fonte.

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