Essa é a quarta vez, desde 1995, que o governo do Canadá revoga a cidadania do ex-soldado da SS, afirmando que ele não informou sobre os serviços prestados às tropas da Alemanha durante a Segunda Guerra quando se mudou para o país, em 1954. Mas seus advogados já anunciaram que irão tentar reverter a decisão do gabinete do primeiro-ministro Justin Trudeau na Justiça, que, nos casos anteriores, considerou insuficientes as provas sobre o envolvimento direto do réu em crimes de guerra, explicando que a culpa por associação não era o bastante para desnaturalizá-lo e deportá-lo.
Oberlander, que nasceu na Ucrânia em uma família de origem alemã, foi recrutado pelos Einsatzgruppen da SS em 1941, aos 17 anos, para trabalhar como intérprete durante a ocupação do território soviético pelos nazistas, sendo transferido depois para a infantaria do exército. Em 1944, conseguiu a cidadania alemã e, 16 anos depois, a canadense. Segundo sua defesa, ele foi forçado a colaborar com os alemães na época, mas nunca participou de crimes de guerra ou acreditou na ideologia nazista.
4/4 As a country that made the biggest sacrifice - 27 mln people lost to defeat Nazism - we will closely monitor Oberlander and like cases.
— Russia in Canada (@RussianEmbassyC) 26 de julho de 2017
"Como o país que fez o maior sacrifício — 27 milhões de vidas perdidas para derrotar o nazismo —, vamos monitorar de perto Oberlander e outros casos parecidos", destacou o serviço de imprensa da Embaixada da Rússia no Canadá.
Ao pressionar o botão "Publicar", você concorda expressamente com o processamento de dados da sua conta no Facebook para permitir que você comente notícias no nosso site usando essa conta. Você pode consultar a descrição detalhada do processo de processamento na Política de Privacidade.
Você pode cancelar seu consentimento removendo todos os comentários publicados.
Todos os comentários
Mostrar comentários novos (0)
em resposta a(Mostrar comentárioEsconder comentário)