Alegadamente, se trata de enormes bunkers nucleares que se encontram a uma profundidade de 300 metros por baixo da capital russa e que podem albergar 10.000 pessoas. A existência destas instalações significa que o Kremlin está se preparando para um Armagedom, de acordo com o documento.
"Moscou se preocupa, porque os EUA estão tentando ditar um conjunto de normas aceitáveis para a comunidade internacional, ameaçando o poder do Kremlin e autorizando a intervenção estrangeira nos assuntos internos da Rússia", escreve o jornalista Michael Evans em seu artigo, publicado pelo Times, citando o relatório da Agência de Inteligência de Defesa dos EUA.
O autor do artigo afirma que a nova publicação do relatório simboliza um tipo de "paranoia" que existia na época da Guerra Fria e se deve ao regresso da Rússia à arena mundial.
Supostamente, estas instalações terão que abrigar o Estado-Maior da Rússia caso comece uma guerra, e que a partir dali os líderes do país poderiam se deslocar a outros bunkers que se encontram fora das fronteiras da capital russa e ao terminal VIP do aeroporto Vnukovo.
"Os sistemas extremamente eficientes para sobreviver após um ataque nuclear permitirão realizar operações independentes durante muitos meses", diz o relatório.
Esta não é a primeira vez que num país ocidental se publicam relatórios semelhantes sobre instalações imaginárias, armas de defesa da Rússia e supostas ameaças.Por exemplo, em abril de 2017, o Times publicou um artigo sobre um suposto arsenal terrível de armas modernas que pode representar "uma grande ameaça".
O jornal britânico Daily Express, por sua parte, anunciou uma "nova arma secreta" que alegadamente foi desenvolvida pela Rússia: um polvo gigante, capaz de hipnotizar e paralisar seres humanos a uma distância de 45 metros.
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