Vice-premier russo diz que ameaças a aliados são ameaças à Rússia também

© Sputnik / Sergey Kuznetsov / Acessar o banco de imagensMilitares nos exercícios conjuntos da Organização do Tratado da Segurança Coletiva
Militares nos exercícios conjuntos da Organização do Tratado da Segurança Coletiva - Sputnik Brasil
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O vice-primeiro-ministro russo Dmitry Rogozin afirmou nesta quinta-feira que qualquer ameaça a países parceiros da Rússia na Organização do Tratado de Segurança Coletiva (OTSC) deve ser considerada uma ameaça a Moscou também.

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"Nós entendemos claramente que ameaças à segurança do Quirguistão, ameaças à segurança do Tajiquistão ou de outros Estados-membros da OTSC são também ameaças contra a Rússia. Elas estão em vários níveis: de longo alcance, alcance médio e curto alcance. É por isso que a questão da nossa cooperação, dos nossos compromissos mútuos, das nossas ações coletivas e aumento da eficiência militar — tanto das unidades militares e bases russas como das forças militares nacionais dos Estados-membros da OTSC — é uma questão de resposta coletiva a ameaças que, como podemos ver, não têm tendência de redução", disse Rogozin durante um encontro da Comissão Interestatal de cooperação econômico-militar, em Bishkek, Quirguistão.

De acordo com o vice-premier russo, as alegações da OTAN sobre um suposto sucesso em suas operações no Afeganistão são palavras vazias, e a proposta ocidental para resolver a situação no país se mostrou falsa e produziu efeitos contrários. 

"Por isso temos todos esses diálogos em assuntos de segurança na OTSC e com outros aliados. Não conseguimos ver maneira melhor de lidar com esse mal do que fortalecendo nossa cooperação, nossa parceria, nossa força física conjunta", acrescentou Rogozin. 

A Organização do Tratado de Segurança Coletiva (OTSC) é uma aliança militar formada por Armênia, Bielorrússia, Cazaquistão, Quirguistão, Tajiquistão e Rússia. Sua fundação se deu em 15 de maio de 1992. Mas só em 7 de outubro de 2002 seus respectivos líderes ratificaram o tratado. O Uzbequistão, que se juntou à aliança em 2006, decidiu sair em 2012. 

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