Saiba que 5 países 'influirão no futuro da Rússia'

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O mundo hoje em dia está focado nas relações tensas entre Moscou e o Ocidente, porém, não se deve descartar outros países que, em grande parte, também desempenharão um papel importante no futuro do país eslavo, afirma a edição americana Time.

A parceria com Pequim, para Moscou, tem um papel importante, inclusive devido às sanções ocidentais. Ao mesmo tempo, o autor do artigo não acredita que este relacionamento chegue a crescer para uma amizade verdadeira.

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De acordo com o jornalista da Time, a China comercia com a Rússia com grande disponibilidade, mas paralelamente concorre com ela na luta pela influência, especialmente na região da Ásia Central. Além disso, Pequim, em geral, já está satisfeito com a situação atual no palco internacional, enquanto Moscou, na opinião do autor, quer mudá-la completamente.

O segundo lugar do "ranking" é ocupado pelo Japão. Entre os benefícios da cooperação com Tóquio o autor destaca a modernização de indústrias com a participação das tecnologias japonesas, bem como a oportunidade de criar um contrapeso à China. Entretanto, as relações russo-nipônicas são amarguradas pela disputa territorial em torno das Ilhas Curilas.

Ao começar a operação na Síria, a Rússia começou desempenhando um papel importante na região. Embora no território sírio o país eslavo esteja num lado diferente da Arábia Saudita, os dois Estados conseguiram chegar a um acordo e travar a queda dos preços do petróleo, nociva para ambas as economias. Ao mesmo tempo, embora a política de Washington continue satisfazendo Riad, não há garantias que isto seja assim no futuro, frisa a mídia.

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As relações entre a Turquia e a Rússia foram ensombradas por incidentes que poderiam se ter tornado em um motivo para a guerra — como exemplo, o autor cita o avião russo abatido e o assassinato do embaixador russo em Ancara em dezembro do ano passado. Porém, dada a deterioração nas relações entre a Turquia e o Ocidente, Ancara e Moscou têm cada vez mais razões para procurar laços mais estreitos para, por exemplo, construir o gasoduto Corrente Turca. Entretanto, ainda há questões que provocam litígios: o papel do presidente sírio Bashar Assad e o status dos territórios curdos na Síria.

Finalmente, o último lugar do "ranking" é ocupado por uma Venezuela mergulhada em crise. Ao mesmo tempo, o autor assinala que nos finais do ano de 2016 a empresa petroleira estatal PDVSA, que possui a empresa americana Citgo, empenhou à corporação russa Rosneft 49,99% das suas ações. Se os venezuelanos não conseguirem pagar a dívida a tempo, o que é muito provável, frisa o autor, a Rosneft ficará apenas a um passo de adquirir o pacote de ações maioritário da Citgo e de poder tomar o controle de importantes indústrias petroquímicas americanas.

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