OTAN desconhece informação que Trump compartilhou com Lavrov

© AP Photo / Virginia MayoO presidente do Comitê Militar da OTAN, o general tcheco Petr Pavel, durante um encontro da organização em Bruxelas (arquivo)
O presidente do Comitê Militar da OTAN, o general tcheco Petr Pavel, durante um encontro da organização em Bruxelas (arquivo) - Sputnik Brasil
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O Comitê Militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) disse não saber qual é a natureza da informação que o presidente dos Estados Unidos passou ao ministro russo das Relações Exteriores no último dia 10, a qual seria confidencial, de acordo com a mídia norte-americana.

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Perguntado nesta quarta-feira sobre o assunto, que causou grande desconforto para boa parte dos aliados dos EUA, o presidente do Comitê Militar da OTAN, general Petr Pavel, se recusou a especular sobre o tema. 

"Sinto muito, mas não posso comentar sobre isso, porque eu não conheço a natureza da informação compartilhada e seria injusto especular", afirmou Pavel em conversa com jornalistas. 

Na última segunda-feira, o Washington Post publicou uma notícia, citando fontes anônimas, dizendo que Trump transmitiu dados secretos de inteligência para o chanceler da Rússia, Sergei Lavrov, e para o embaixador russo nos EUA, Sergei Kislyak, durante um encontro na Casa Branca. Embora autoridades tenham garantido que nenhuma informação confidencial teria sido passada, o próprio presidente admitiu o compartilhamento de "fatos relacionados ao terrorismo e à segurança aérea", mas sem entrar em detalhes. 

De acordo com o New York Times, a polêmica informação em questão foi dada a Donald Trump por um agente israelense e, provavelmente, dizia respeito a planos do grupo terrorista Daesh de realizar atentados durante voos internacionais, escondendo bombas em dispositivos como laptops. Segundo funcionários do governo americano ouvidos pela imprensa local, a vida desse agente, que estaria infiltrado na organização extremista, pode estar em risco agora por conta desse vazamento. 

Nesta quarta-feira, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse que, se houver interesse de Washington, o seu país está pronto para entregar ao Congresso dos Estados Unidos uma gravação da conversa realizada entre o ministro Lavrov e Donald Trump no dia 10 de maio. 

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