Falcão republicano McCain aconselha como EUA devem se comportar com Rússia e Síria

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Durante sua visita a Belgrado, o senador norte-americano, John McCain, revelou que passos, em sua opinião, deveriam ser tomados por Washington em relação à Rússia para ter influência no conflito sírio.

Após se encontrar com o presidente sérvio, Aleksandar Vucic, a portas fechadas, McCain participou de uma entrevista coletiva, no decorrer da qual abordou o problema do uso de armas químicas na Síria, do que acusou Damasco e Moscou.

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De acordo com o senador republicano, este problema deveria ser tratado com prioridade na próxima visita que fará o secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, à Rússia.

"Espero que a visita de Tillerson a Moscou leve a um acordo com a Rússia para que ela se comprometa a não permitir que a Síria utilize armas químicas", declarou o político norte-americano.

Depois, McCain enumerou os passos que a administração de Trump deveria tomar para liderar a resolução do conflito sírio.

"Estou muito seguro de que os EUA, em primeiro lugar, tenham que fazer os russos ver que estes crimes terríveis no mundo atual são inaceitáveis. Em segundo lugar, esforçar-me-ia em treinar e equipar aqueles que estão lutando contra Assad […] e depois teremos que organizar as negociações de paz para deter a guerra", enfatizou.

O político declarou que o conflito teria que ser encerrado através de negociações para que Putin e Assad compreendam que não podem vencer por métodos militares.

No dia 7 de abril, Donald Trump ordenou bombardear com mísseis de cruzeiro a base aérea de Shayrat.

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O governo norte-americano justificou a decisão do presidente levando em consideração que em 4 de abril, precisamente desta base, as forças governamentais sírias teriam realizado um suposto ataque químico.

Por sua vez, Moscou e Damasco qualificaram o bombardeio dos EUA como um ato de agressão, enquanto o chanceler sírio, Walid Mualem, declarou que o exército do seu país "não utilizou e nunca utilizará" armas químicas contra seu próprio povo, "nem sequer" contra rebeldes e jihadistas.

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