"Quando a tensão está aumentando, é ainda mais importante que falemos um com o outro e mantenhamos abertas as linhas para contatos militares e políticos", disse Stoltenberg, citado pela Reuters, às margens de uma reunião de representantes da coalizão internacional que luta contra o Daesh (organização proibida na Rússia) em Washington.
O secretário-geral da OTAN fez lembrar que no início de março, o chefe do Comitê Militar da Aliança, Petr Pavel, realizou conversações telefônicas com o dirigente do Estado-Maior russo, Valery Gerasimov.Mais cedo, o Ministério da Defesa russo comunicou que esta conversa por telefone entre Gerasimov e Pavel, a primeira nos últimos 3 anos, tinha sido realizada por iniciativa da OTAN.
As relações entre a OTAN e a Rússia se agudizaram em março de 2014. Vale ressaltar que na cúpula do bloco que teve lugar no ano passado em Varsóvia, os países-membros decidiram colocar batalhões multinacionais na Letônia, Lituânia, Estônia e Polônia.
Moscou tem repetidas vezes frisado que a Rússia não pretende atacar nenhum país-membro da OTAN. O chefe da chancelaria russa, Sergei Lavrov, por sua vez, tem frisado que a Aliança está a par disso e apenas aproveita um pretexto para colocar mais equipamentos e batalhões perto das fronteiras russas.
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