Zakharova assinalou que todas as formalidades foram observadas, todos os certificados e receitas médicas foram obtidos. Mas quando o diplomata entrou na farmácia, ele foi cercado por agentes dos serviços secretos norte-americanos que o acompanharam até ao porão da loja, onde nem tinha rede celular e conversaram com o visitante durante uma hora.
"Aquilo que eles diziam parecia mais uma tentativa de alistamento do que uma conversa adequada", realçou Zakharova.
Ela contou que os desconhecidos tentaram "intimidar" o diplomata ao acusa-lo de participar de tráfego ilegal de medicamentos. Em resultado, eles confiscaram o remédio sem devolver o dinheiro, destacou a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores russo.
Ela também revelou que o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, chamou a situação de "inadmissível" e a chancelaria dos EUA "fez todo o possível para que o medicamento fosse entregue" à Rússia.
"Infelizmente, passou muito tempo. Esse tempo se perdeu", sublinhou.
Apesar da intervenção de Kerry na situação, mais tarde o diplomata russo foi obrigado a deixar os EUA.
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