Agência de notícias troca palavra e chama Rússia de agressor 'por engano'

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A agência de notícias Associated Press afirma ter cometido um erro ao comunicar sobre a reação da OTAN em relação à deslocação de mísseis Iskander para Kaliningrado.

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OTAN qualifica de agressão a instalação de mísseis Iskander em Kaliningrado
Na terça-feira passada, 22 de novembro, a agência Associated Press anunciou que a OTAN estava criticando a Rússia pela "posição militarista e agressiva" na região do Báltico. A informação assim formulada saiu em todos os maiores meios de comunicação.

Na quarta-feira (23), a agência confessou que tinha cometido um erro: ao invés da palavra inglesa 'aggressive' (agressivo) deveria ter sido 'assertive' (assertivo, decidido).

O dicionário Merriam-Webster interpreta o adjetivo 'assertive' como "aquele que se destaca pelas declarações e compostura ousadas e confiantes ou tem inclinação para isto".

Em outubro, o Ministério da Defesa russo comunicou que uma parte dos sistemas móveis de mísseis Iskander-M seria deslocada para Kaliningrado, frisando que ninguém "o fazia às escondidas". Mais do que isso, um dos sistemas foi de propósito instalado à passagem de um satélite de vigilância norte-americano para que, ao ser detectado pelos americanos, os militares russos verificassem os parâmetros de funcionamento do satélite.

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O Kremlin frisou que a Rússia está fazendo todo o possível para se proteger "face à expansão da OTAN em direção das suas fronteiras". O chefe da chancelaria russa Sergei Lavrov fez lembrar que, ao contrário da parte norte-americana, Moscou está instalando armas no seu próprio território.

Ao longo da cúpula realizada entre 8 e 9 de julho em Varsóvia, os países-membros da OTAN acordaram no reforço da Aliança no território da Europa do Leste, o maior desde o fim da Guerra Fria. Por exemplo, já em 2017 a OTAN planeja aboletar quatro batalhões multinacionais nos países bálticos e na Polônia. Já a Rússia várias vezes frisou que Moscou não almeja o aumento da tensão nas relações com o Ocidente, mas que o reforço militar do bloco junto às fronteiras russas exigirá medidas de resposta.

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