Na terça-feira (11), o ministro das Relações Exteriores britânico, Boris Johnson, disse que a Rússia tinha sido responsável por bombardear o comboio e que as imagens de satélite disponíveis ao público indicam que o ataque fora realizado dos céus e na escuridão. Ele acrescentou que, uma vez que o exército sírio não é capaz de realizar um ataque na escuridão, todas as evidências apontavam para a Rússia.
"Bem, eu acho que todas as declarações têm que ser verificadas porque nós, exatamente como no caso das denúncias a respeito de ataques de hackers contra o Partido Democrata, nós nunca recebemos qualquer confirmação das acusações que recebemos. Temos pedido os fatos, temos insistido sobre a investigação do ataque ao comboio humanitário em Aleppo no dia 19 de setembro. E o que o meu amigo e colega Boris Johnson estava dizendo foi absolutamente politicagem", disse Lavrov à CNN.
"Algum tipo de clareza deve ser introduzido em todas estas discussões. Estamos abertos para estas discussões, nós nunca cortamos conexões. Queremos discutir as coisas e chegar a alguma verdade em vez de acusar um ao outro sem qualquer justificativa”, acrescentou o chanceler.
Além disso, ele garantiu que a Rússia continuará a fazer “todas as precauções necessárias para aconselhar o exército sírio a ser muito específico e muito bem orientado” em suas ações contra a al-Nusra, e ressaltou que a lista de organizações terroristas do Conselho de Segurança das Nações Unidas deve ser "revisitada", uma vez que não inclui o grupo Ahrar al-Sham.
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