Numa conferência de imprensa na agência MIA Rossiya Segodnya, ele apresentou seu livro chamado "Rússia-Ocidente: quem ganha?".
Segundo ele, "no período atual, serão criados três centros de poder, três blocos".
"No norte da África o arco de instabilidade e extremismo islâmico vai se reforçar a partir da Argélia e Marrocos até o Afeganistão, pois nessa região atuam forças muito bem organizadas, enquanto os países nesses territórios estão fracos, primeiramente em termos econômicos, e existe fator de influência de países estrangeiros", revela o politólogo.
Ao mesmo tempo, segundo ele, "um arco de tensão vai passar através da África e uma parte da Ásia, onde surgirá uma nova ideologia que vai nos ameaçar".
Além disso, "no espaço euroasiático será criada uma aliança entre países que deverão se unir para desempenhar papel crucial neste mundo", acrescenta.
Segundo ele, "a última aliança será criada em torno dos BRICS ou da Organização para Cooperação de Xangai (SCO, sigla em inglês)".
Rar frisa que "nesta aliança poderá existir união geopolítica, geoestratégica entre a Rússia, China, Irã, e possivelmente Índia e Turquia".
Segundo ele, a interação da Rússia com os parceiros internacionais será realizada, com maior grau de probabilidade, através do G20. A Rússia não vai querer retornar ao G7, acrescenta.
"Há grande possibilidade de a Rússia ser chamada para o G7, mas a questão é se o país vai realmente querer participar", indica.
"O G7 não é governo mundial, o governo mundial é o G20", conclui Alexander Rar.