Em publicação, o jornalista Steve Clemons relata que na entrevista com o vice-presidente norte-americano, Joe Biden relembrou encontro com o presidente ucraniano Pyotr Poroshenko:
"Petro, você não receberá o seu bilhão de dólares, mas está tudo bem, você pode manter o seu [procurador] geral. Só para ficar claro, nós não vamos dar o dinheiro se você mantê-lo no cargo".
Claramente, o alto político americano exigiu que seu colega ucraniano, que de forma íntima se refere a ele usando a pronunciação do nome em ucraniano, afastasse do cargo o procurador-geral ucraniano, por considerá-lo corrupto. Em troca da demissão, foi oferecida à Ucrânia a quantia de 1 bilhão de dólares.Vale frisar que em nenhum momento é citado o nome do procurador-geral em questão. A data concreta da declaração feita por Biden não foi revelada na publicação, mas foi mencionada a demissão do procurador-geral por Poroshenko.
Atualmente, Yuriy Lutsenko ocupa o cargo de procurador-geral da Ucrânia. Antes dele, o cargo foi ocupado por Viktor Shokin, afastado da posição por Poroshenko desde abril deste ano. Shokin foi seriamente criticado pelo governo americano.Para ser possível realizar tal substituição, a Suprema Rada (Parlamento) da Ucrânia alterou a lei sobre a Procuradoria Geral, possibilitando a pessoas sem educação jurídica de ocuparem cargos na Procuradoria Geral da Ucrânia.
Na segunda (22), foi divulgado que o próximo financiamento da Ucrânia no âmbito do programa do apoio ampliado não está incluído na agenda das reuniões do Conselho de Diretores do FMI.
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