Egito proíbe policiais de falar com a imprensa

© REUTERS / The Egyptian Presidency/Handout via Reuters Abdul Fatah Khalil Al-Sisi, presidente egípcio, visita a Cerimônia de abertura da nova via do Canal de Suez na cidade egípcio Ismailia
Abdul Fatah Khalil Al-Sisi, presidente egípcio, visita a Cerimônia de abertura da nova via do Canal de Suez na cidade egípcio Ismailia - Sputnik Brasil
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O Parlamento do Egito aprovou nesta terça (9) uma lei que proíbe a polícia de fornecer informações para a mídia sem a autorização por escrito do Ministério do Interior, uma medida vista pelos críticos como uma tentativa de encobrir a corrupção e os abusos de poder no alto escalão do país.

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As alterações à lei de autoridade policial aprovadas pelo parlamento irão impedir os policiais egípcios de fornecer informações ou publicar quaisquer documentos, relatos ou fotos relacionados com o seu trabalho sem a devida autorização oficial.

Os agentes que violarem a nova lei podem enfrentar períodos não especificados de cadeia e multas de até 20.000 libras egípcias (cerca de US$ 2.252).

Em fevereiro, o presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, instruiu o ministro do Interior a reprimir o abuso policial e a apresentar propostas ao parlamento para atingir esse objetivo, após um policial de baixa patente ter matado a tiros um motorista durante uma discussão sobre uma multa.

No entanto, os críticos veem as alterações legislativas como sendo projetadas para encobrir crimes de alto nível.

"Esta lei é mais um exemplo do esforço contínuo do governo para comprometer a transparência que é essencial para o bom funcionamento de um Estado moderno", disse à Reuters o analista Timothy Caldas, do Instituto Tahrir para Polícia no Oriente Médio.

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