Investigadores belgas descobriram que as últimas transferências para as contas dos extremistas foram feitas cerca de três semanas antes dos ataques.
Em particular, o principal suspeito dos atentados em Paris, Salah Abdeslam, recebeu ao todo 21 mil euro, embora não tivesse direito aos subsídios. Abdeslam era gerente de um bar em Bruxelas e até chegou a ser coproprietário.
Segundo o diretor do Departamento da Inteligência Financeira, Philippe de Koster, embora não haja nenhuma evidência direta de que esses recursos tenham sido utilizados para financiar os ataques, "a assistência social deu-lhes os meios de sobrevivência, o que se tornou um meio de apoio indireto a atividades terroristas".
O The Wall Street Journal cita as avaliações das autoridades de que os atacantes gastaram cerca de 3.000 euros na organização dos atentados em Bruxelas, enquanto os ataques parisienses custaram cerca de 30.000 euros.Uma série de atentados com tiroteios e tomada de reféns teve lugar em Paris em 13 de novembro. Entre os locais afetados estiveram várias ruas da capital, o teatro Bataclan, perto do centro, e o estádio Stade de France, a norte da cidade. Os tiroteios tiraram a vida a mais de 150 pessoas. Este foi o pior atentado da história francesa.
Em 22 de março na capital belga sofreu três ataques, dois no aeroporto de Zaventem e um na estação de Metro Maelbeek, perto das instituições europeias. Os ataques, reivindicados pela organização terrorista Daesh (Estado Islâmico), resultaram em 32 mortos e mais de 300 feridos.
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