Israel destrói casas de palestinos que realizaram atentados em Tel Aviv

Militares israelenses destruíram casas de dois palestinos, que no junho mataram quatro cidadãos israelenses em Tel Aviv, realizando um dos maiores atentados desde o início do último agravamento da situação, informa a imprensa do exército.

A demolição demonstrativa das casas, que deixa os familiares de terroristas sem teto, é usada por autoridades israelenses como uma das medidas da profilática da violência palestina, que já fez como vítimas cerca de 40 pessoas.

"Hoje de madrugada (04), de acordo com instruções da chefia política, as tropas (…) destruíram as casas dos terroristas que realizaram o ataque sobre o bairro de Sarona", diz o comunicado. 

Mohammed e Khaled Mahamra, dois primos originários da margem ocidental do Rio Jordão, abriram no dia 8 de junho fogo de armas automáticas contra clientes de um restaurante perto do popular mercado fechado de Sarona, frente aos edifícios do Ministério da Defesa e do Estado-Maior de Israel. Um israelense morreu no lugar do atentado, outros três – já no hospital. Ambos os atacantes foram detidos.

Na noite passada, militares israelenses continuaram realizando rusgas buscando oficinas de armas ilegais, semelhantes àquela em que foram montadas as pistolas-metralhadoras Karl Gustav que depois foram usados pelos terroristas em Tel Aviv.

"Durante a noite, perto da cidade de Ramallah foram confiscadas quatro maquinas destinadas à produção de armas, já desde o início do ano foram confiscados 27 máquinas desse tipo", informou o serviço de imprensa do exército.

Segundo a informação por ele divulgada, a onda de atentados, que se iniciou há dez meses, está diminuindo gradualmente: em comparação com março, a quantidade de atentados diminuiu em 30%.