Moscou responde às ameaças do Daesh contra Rússia e Putin

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Moscou minimizou a importância das recentes ameaças dirigidas em vídeo à Rússia pelo grupo extremista Daesh (Estado Islâmico). Respondendo à provocação, o porta-voz do presidente russo Dmitry Peskov disse que atitudes como esta são típicas de alguém que teve o "rabo pisado".

No último domingo (31), jihadistas do Daesh divulgaram através da internet um vídeo de nove minutos convocando "seus irmãos" a declararem guerra a Moscou e a realizarem ataques terroristas na Rússia.

"Sem dúvida, conforme vão sendo combatidos e têm seus "rabos pisados", os grupos terroristas recorrem à tática de intimidação – uma prática normal, que não deve ser vista com exageros, mas que, no entanto, pede que medidas de prevenção sejam tomadas" – disse Peskov à imprensa, destacando que o presidente russo Vladimir Putin foi informado sobre as ameaças do Daesh.

O porta-voz do Kremlin destacou junto a isso que as mensagens dos jihadistas não influenciarão a política de Moscou na luta contra o terrorismo.

"Ameaças como esta são incapazes de repercutir de maneira alguma sobre a a contínua política da Rússia, sobre a política do presidente Putin, na luta contra o terrorismo, contra o terrorismo internacional, luta esta que, sem dúvida, será mantida em todas as frentes" – destacou Peskov.

Por sua vez, o chefe da república russo da Chechênia, Ramzan Kadyrov, chamou o vídeo jihadista de "balela" desprovidas de reais possibilidades.

Vista pelo Kremlin de Moscou, Ríssia - Sputnik Brasil
Daesh ameaça Putin e Rússia em novo vídeo
"Destruímos na Chechênia bandidos de 51 países, excepcionalmente preparados e armados até os dentes. Aqui, deixaram ingloriosamente suas cabeças agentes dos melhores serviços de inteligência do mundo. Os restantes fugiram, deram às solas" – escreveu Kadyrov em seu Instagram.

O ameaçante vídeo do Daesh não foi a primeira tentativa empreendida por este grupo de assustar Moscou. Intimidação semelhante já foi feita pelo "ministro da defesa" do Daesh Abu Umar al-Shishani, quando ele declarou que iria "invadir" a Rússia. A ameaça, no entanto, ficou por isso mesmo, e o terrorista acabou sendo morto no Iraque.


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