"A Rússia bloqueou a resolução de Kiev sobre a Ucrânia no Conselho da Segurança da ONU", diz o comunicado da missão diplomática no Twitter.
A Ucrânia, que não é membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, apresentou nesta quinta aos membros do Conselho um projeto de resolução sobre a incorporação da Crimeia no Distrito Federal do Sul da Rússia.
L'Ukraine proteste à l'ONU contre un décret de Poutine sur la Crimée https://t.co/mmeGIySN2G через @Romandie
— UKR Mission to UN (@UKRinUN) 29 июля 2016 г.
Segundo o embaixador da Ucrânia na ONU, Vladimir Elchenko, a declaração reafirma a intenção da Ucrânia de preservar a sua soberania e integridade territorial.O Ministério das Relações Exteriores russo, por sua vez, sublinhou mais uma vez que o referendo foi realizado na Crimeia de acordo com o direito internacional e a Carta das Nações Unidas.
O presidente russo, Vladimir Putin assinou nesta quinta o decreto que incorporou a península no Distrito Federal do Sul da Rússia, comunicou o serviço de imprensa do Kremlin.
Em fevereiro de 2014, um golpe de Estado em Kiev promoveu a troca de poder na Ucrânia. As novas autoridades adotaram uma política de caráter nacionalista e totalmente voltada para o Ocidente, ameaçando restringir uma série de direitos e liberdades das populações de origem russa do país. Preocupados com as consequências desta nova ordem, os habitantes da Crimeia, russos em sua grande maioria, optaram por se separar da Ucrânia através de um referendo realizado em março de 2014. Mais de 96% dos habitantes da península (1.2 milhões de pessoas) apoiaram a sua reintegração com a Rússia. O Ocidente chamou a votação de "anexação". Moscou declarou que o referendo foi realizado em plena conformidade com o direito internacional.O governo da Ucrânia continua considerando a Crimeia como um território nacional temporariamente ocupado por forças estrangeiras. A autodeterminação da população da península tampouco foi reconhecida pelos países ocidentais, muitos dos quais adotaram sanções contra a Rússia.
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