EUA protestam contra expansão das forças russas na Crimeia

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Navios da Frota do Mar Negro durante ensaio para a festa dos 70 anos da vitória sobre a Alemanha nazista. - Sputnik Brasil
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Washignton considera inaceitável o reforços das tropas russas na Crimeia, declarou nesta quarta-feira (27) o porta-voz oficial do Departamento de Estado dos EUA John Kirby. Segundo ele, o fortalecimento das tropas na península compromete os esforços de regulação da crise ucraniana.

A declaração foi feita por Kirby após o chefe do Ministério da Defesa da Rússia Sergei Shoigu ter anunciado um reforço significativo do Distrito Militar Sul do país.

Da esquerda para a direita: corveta Steregushchy, contratorpedeiro Nastoichivy e fragata Admiral Gorshkov estão ancorados na base da frota russa em Baltiysk na região de Kaliningrado, na Rússia. 19 de julho de 2015. - Sputnik Brasil
Capacidades da frota russa podem levar EUA a gastar mais dinheiro
Nas palavras do ministro russo, nos últimos três anos a Rússia criou no Distrito Militar Sul um total de 13 divisões e brigadas. A região recebeu armamentos, como os sistemas de mísseis balísticos móveis Iskander-M e sistemas de mísseis costeiros "Bastion" e "Bal". Além disso, a Frota do Mar Negro e a Frota do Mar Cáspio receberam, segundo ele, pequenos navios equipados com mísseis "Caliber".

Em resposta às declarações de Shoigu, John Kirby exortou a Rússia a cumprir os Acordos de Minsk, relativos à regulação da crise ucraniana, destacando que a Crimeia é parte da Ucrânia.

O republicano americano Donald Trump - Sputnik Brasil
Trump: EUA poderão reconhecer Crimeia como parte da Rússia
A Crimeia voltou a fazer parte da Rússia em março de 2014, após um referendo popular que revelou um apoio quase unânime à saída da Ucrânia e reintegração à Rússia. Por conta dessa decisão, os Estados Unidos adotaram uma série de sanções econômicas contra Moscou. Até hoje, Washington não reconhece a península como parte do território russo.

Hoje mais cedo, o candidato republicano à presidência dos EUA Donald Trump deu mais uma declaração polêmica, dizendo que, caso caso ele seja eleito, não descarta a possibilidade de reconhecer a península da Crimeia como parte integrante da Federação Russa. 

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