“A ação dos conspiradores aumentou significativamente as tensões entre a Turquia e os Estados Unidos, principalmente devido ao fato de que Washington ainda não entregou a Ancara o pregador islâmico oposicionista da oposição turca, Fethullah Gulen, acusado de organizar a tentativa de golpe”, diz o artigo.
Destaca-se também que agora o foco de Erdogan não é a situação na região mas o bem-estar econômico do seu próprio país. Com isso, a melhoria das relações com Moscou promete benefícios significativos para a Turquia, pois Erdogan espera que a Rússia ajude a evitar a criação de um Estado curdo independente, se em troca ele ajudar a exportar o gás russo.
“A Turquia, ao demonstrar disposição de se tornar o ‘eixo sul’ para o gás russo, garante suas necessidades de energia, embora, é claro, esta situação seja benéfica para a Rússia", publica o Asia Times.
"Provavelmente, isto vai facilitar o caminho da Turquia para um bloco regional mais amplo, em que na frente política lidera a Rússia, e na frente econômica a China"
De acordo com o artigo, "para o Ocidente, a perda da Turquia e seu tapume com a Rússia significará enorme revés geopolítico".
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