Dois anos depois de MH17: foi um acaso ou ação planejada?

© Sputnik / Andrei SteninEquipes de resgate no local da queda do MH17 no leste da Ucrânia
Equipes de resgate no local da queda do MH17 no leste da Ucrânia - Sputnik Brasil
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O avião da Malaysia Airlines, que realizava o voo MH17 de Amsterdã a Kuala Lumpur, foi abatido em 17 de julho de 2014 na região de Donbass, no sudeste da Ucrânia. Todas as 298 pessoas a bordo da aeronave morreram no incidente.

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Em 13 de outubro de 2015, os Países Baixos publicaram os resultados de sua investigação do acidente. O relatório informou que a queda do avião foi causada pela explosão de uma ogiva do tipo 9H314M no lado esquerdo do avião. Este tipo de ogivas é usado nos sistemas Buk.

O Ministério da Defesa da Rússia publicou, logo no dia 21 de julho de 2014, seus dados de controle aéreo da situação na região de Donetsk na véspera do acidente com o Boeing. Os dados mostram que, no dia da tragédia, o avião Boeing 777 estava na área de alcance dos sistemas de mísseis antiaéreos Buk do exército ucraniano. Além disso, um caça ucraniano Su-25 foi visto à distância de três a cinco quilómetros da aeronave.

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Mas ninguém sabe para que foram iniciados estes inquéritos se a mídia internacional, notoriamente sem provas, acusou a Rússia de abater o avião. Apesar da investigação do grupo russo Almaz – Antey, que esclareceu a rota certa da ogiva e apresentou provas de que ela foi lançada do território em que se encontrava o Exército ucraniano, este tipo de "veredicto público" jogou seu papel. Como resultado a Rússia foi excluída do grupo G8 e foram introduzidas sanções contra o país.

O jornalista russo e editor-chefe do jornal online Na Linii (Na Linha, de russo), num artigo para RT, escreve que esta acusação feita por mídia ocidental à Rússia sem quaisquer provas é um dos primeiros "bombardeios de informação em massa da Nova Guerra Fria".

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