O impacto negativo do Brexit na economia russa não excederá 0,5 por cento, e Moscou pode beneficiar do Brexit ao longo dos próximos anos, escreveu hoje o site da RIA Novosti, citando o especialista em investimentos russo.
"Os primeiros efeitos positivos [para a Rússia] serão observados nos próximos seis meses. Os aspectos positivos incluirão a aproximação à Alemanha após as eleições de 2017 e a revogação mais rápida das sanções contra a Rússia", disse Vernikov.
Ele também acrescentou que não vai ser surpreendido com a "revogação das sanções pela UE até o final próximo ano como o resultado de mudanças de governos".
Russian minister: Brexit prospect affecting markets more than Fed decision: ST PETERSBURG, Russia, June 16… https://t.co/VZs5xLUd1i
— NNY News.ca (@NewsNearYouca) 16 июня 2016 г.
O analista Andrei Kochetkov, por sua vez, afirmou que no curto prazo, e no período de incerteza, os investidores vão tentar se livrar de ativos dos países europeus.
"O Brexit está criando uma série de cenários incertos para o futuro da Europa, algo que vai, no final das contas, contribuir para a saída de capitais para outras regiões. Em particular, para as economias emergentes, incluindo a Rússia", disse ele.
No entanto, o Banco Central da Rússia foi rápido em afirmar que não existem riscos diretos para a economia russa e que a reação de mercados globais para a decisão Brexit era esperada.
O ex-ministro das Finanças russo, Aleksei Kudrin, também disse que economicamente o Brexit enfraquecerá tanto o Reino Unido como a UE, mas que não irá prejudicar a Rússia.O encontro entre os ministros das Relações Exteriores da Alemanha, França, Itália, Bélgica, Holanda e Luxemburgo para discutir os resultados do referendo no Reino Unido sobre a saída da UE está decorrendo hoje no Palácio de Borsig, em Berlim.
O ministro das Relações Exteriores do Brasil, José Serra, lamentou nesta sexta-feira (24) a saída do Reino Unido da União Europeia, informou Agência Brasil.Nesta quinta (23), o Reino Unido realizou um referendo de saída da UE. De acordo com os resultados finais, 51,9 por cento dos eleitores, ou 17,4 milhões de pessoas, decidiram apoiar a saída da União, enquanto cerca de 16,1 milhões estiveram contra.
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