Região da Itália quer revogar sanções contra Rússia

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O parlamento regional de Lombardia (região italiana) está pronto a reconhecer a Crimeia como parte da Rússia.

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Na semana corrente, foi divulgada pela mídia a informação sobre o fato de no parlamento da Lombardia, Itália, ter sido apresentada uma proposta de uma representação regional da Lega Nord, que também fala da necessidade de revogar as sanções.

O chefe da fracção da Lega Nord Massimiliano Romeo disse em entrevista à Sputnik:

"Nós já apresentámos previamente uma resolução semelhante ao parlamento da Lombardia. Mas agora, após a votação no parlamento da região de Vêneto, nós apresentámos de novo essa proposta, que será considerada em 5 de julho".

De acordo com Romeo, seu partido apoia sempre a autodeterminação dos povos e exige o respeito pela vontade dos habitantes da península, que foi expressa em referendo.

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Nos referimos aos acontecimentos de março de 2014, quando a península voltou a ser parte do território russo após um referendo em que a maioria esmagadora dos eleitores, mais de 96 por cento, aprovou essa opção.

Em relação à situação em torno da Crimeia, os EUA e vários países da União Europeia introduziram sanções econômicas restritivas que não passaram sem uma resposta simétrica russa.

"O governo nacional da Itália, bem como o governo da EU, não respeitam a vontade dos povos. Isso não significa que nós somos contrários à Europa, mas é preciso considerar as novas realidades no âmbito da construção de uma nova Europa. E a Rússia deve ser, sem falta, uma parte dessa nova Europa. É estúpido e absurdo se separar dela por causa das sanções ou de algo mais. A Europa está fazendo algo de forma errada", declarou Massimiliano Romeo.

O dirigente da Lega Nord também confirmou, mais uma vez, o fato de as ações de resposta russas, o embargo à importação de alguns produtos alimentares, terem afetado negativamente o mercado europeu, nomeadamente o italiano.

"A Lega Nord e o seu líder Matteo Salvini, além da escolha política, apoiam as relações econômicas nos interesses dos empresários italianos que sofrem das sanções contra a Rússia. Muitas empresas fecharam ou estão fechando, muitas têm dificuldades", disse.

O político italiano expressou também esperança que o referendo Brexit (sobre a possível saída do Reino Unido da UE) seja um sinal para a Europa, que, segundo disse ele, "tem de acordar".

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