Pequena nação africana quer competir com gigante asiático

A sessão de abertura do Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo foi marcada por declarações ambiciosas de um líder africano, afirmando que seu país, situado no litoral atlântico do continente, pode substituir a China como produtor global.

O presidente da Guiné-Conacri, Alpha Condé, disse aos empresários e altos funcionários de todo o mundo presentes esses dias em São Petersburgo no Fórum Econômico Internacional (SPIEF-2016 na sigla em inglês) que o seu país pode se tornar numa "fábrica do mundo", substituindo a China.

"Se tivermos tecnologias e usinas industriais, poderemos substituir a China como 'fábrica do mundo', fornecendo os produtos acabados para a Europa", disse o líder guineense na sessão da abertura do SPIEF-2016.

O Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo (SPIEF) é uma plataforma que reúne os líderes das potências econômicas emergentes e representantes de diversas comunidades para identificar e deliberar sobre desafios importantes com os quais a Rússia, os mercados em desenvolvimento e o mundo em geral se deparam. Ao mesmo tempo, o encontro visa estimular as comunidades e países a buscar objetivos em comum e estabelecer estratégias para encontrar soluções que levem ao crescimento e à estabilidade.

O evento é realizado anualmente desde 1997 e, a partir de 2006, conta com o patrocínio e a participação do presidente da Federação da Rússia. É considerado um importante palco de diálogo entre a Rússia e a comunidade internacional, sendo aproveitado ainda para realização de encontros bilaterais no mais alto nível e reuniões de empresários de blocos de países, como os BRICS ou o G20.