"Se estamos falando de voltar para as fronteiras de 1967 e da divisão de Jerusalém, então não vamos simplesmente nos demitir do Governo, mas penso que derrubá-lo", ameaça Bennett, ex-ministro da Educação, famoso defensor dos assentamentos de colonos.
"Enquanto estivermos no Governo, não haverá Estado palestino nem se dividirá Jerusalém", advertiu o líder do "Lar Judaico" durante uma entrevista ao Canal 2 da televisão israelense.
Suas palavras foram a resposta às recentes declarações tanto de Israel como do ministro da Defesa, Avigdor Lieberman, que apelaram a procurar uma solução para o conflito com a Palestina e deixaram aberta a porta para a "solução de dois Estados".Mais cedo Lieberman disse que "a unidade nacional é mais importante do que nos agarrarmos a um território", em referência aos assentamentos de colonos.
"O Lar Judaico" conta com oito deputados no Parlamento e sua perda irá privar a coligação da maioria na câmara.
Nesta sexta-feira (3), começa em Paris a Conferência Internacional para a Paz no Oriente Médio, dedicada ao processo de paz na região. A revista francesa Slate já qualificou a realização da conferência como um "êxito", porque não se observa "nem processo nem paz" entre Israel e Palestina. Aliás, as duas partes interessadas não terão representantes na conferência.
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