A resolução foi aprovada pela maioria dos deputados, enquanto apenas um deputado votou contra e um se absteve.
O debate foi iniciado a pedido da maioria parlamentar governista e do partido Os Verdes, que apresentou seu projeto de resolução sob o título de "Memorial do genocídio dos armênios e outras minorias cristãs nos anos de 1915 e 1916".
"O massacre dos armênios no Império Otomano durante a Primeira Guerra Mundial foi a maior catástrofe que provocou sérias consequências na história do povo armênio, porque a deportação e matança em massa, segundo cálculos independentes, custou a vida a mais de um milhão de armênios", diz o documento.
O documento acrescenta que "muitos historiadores independentes, parlamentos e organizações internacionais classificam de genocídio a perseguição e massacre dos armênios".
O genocídio arménio foi perpetrado em 1879-1922 nos territórios do Império Otomano da Armênia Ocidental (atualmente o leste de Anatólia), que era principalmente habitada naquela época por armênios (65-75% da população). Cerca de 1,5 milhões de arménios caíram vítimas desta tragédia.O genocídio foi reconhecido pelo Parlamento europeu, Conselho Mundial de Igrejas e muitos historiadores de vários países, incluindo a Rússia. A Turquia, por seu lado, argumenta que se tratou de uma guerra civil provocada pela fome, durante a qual morreram de 300 a 500 mil armênios bem como um número significativo de turcos.
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