O tribunal enumerou os nomes de seis pessoas cujos processos serão enviados ao mufti supremo do país, que confirmará a pena de morte. Mursi e mais cinco réus evitaram a sentença mortal, os seus vereditos serão tornados públicos em 18 de junho.
O tribunal terminou audições sobre este caso em 23 de março e tomou uma pausa para preparar a sentença. Este processo contra o ex-presidente egípcio foi iniciado no ano passado. Durante o tempo decorrido foi realizada mais de uma centena de sessões.
Mohamed Mursi e os seus companheiros do movimento Irmandade Muçulmana, proibido no Egito, são acusados de ter coletado e passado, durante o governo de Mursi, documentos supersecretos para o serviço de inteligência do Qatar, visando enfraquecer o Estado egípcio. Mursi bem como o seus companheiros declararam repetidamente que não reconhecem o tribunal e consideram-no uma arbitrariedade das autoridades do país.
A sentença de junho já será a terceira em relação a Mursi. No ano passado o tribunal do Cairo sentenciou o ex-presidente à morte no processo da fuga da prisão de Wadi na-Natrun, na altura de revolução de 2011.
Ao pressionar o botão "Publicar", você concorda expressamente com o processamento de dados da sua conta no Facebook para permitir que você comente notícias no nosso site usando essa conta. Você pode consultar a descrição detalhada do processo de processamento na Política de Privacidade.
Você pode cancelar seu consentimento removendo todos os comentários publicados.
Todos os comentários
Mostrar comentários novos (0)
em resposta a(Mostrar comentárioEsconder comentário)