EUA acham que ações da Força Aérea russa são 'perigosas'

© REUTERS / Marinha dos EUA/ReutersA foto da Marinha dos EUA mostra o que parece ser um avião militar russo voando muito próximo do destroier americano USS Donald Cook.
A foto da Marinha dos EUA mostra o que parece ser um avião militar russo voando muito próximo do destroier americano USS Donald Cook. - Sputnik Brasil
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Os EUA consideram perigosas as ações da Força Aérea em relação a navios e aeronaves americanos, disse o chefe do Pentágono, Ashton Carter. As suas palavras são citadas na página oficial do Departamento de Defesa dos Estados Unidos.

"Isto é pouco profissional e perigoso, porque as nossas forças e as forças dos nossos parceiros têm o direito inalienável de se defender. Portanto, tais ações pouco profissionais conduzem a uma situação de perigo", declarou Carter.

Mais cedo o chefe do estado-maior da Marinha dos EUA, almirante John Richardson disse que os pilotos militares russos não provocam incidentes, apenas "enviam um sinal" da sua presença aos militares americanos.

"Não acho que os russos estejam procurando provocar um incidente. Eu acho que eles estão tentando enviar um sinal. Penso que é claro o seguinte: eles querem nos fazer saber que nos veem lá fora, no mar Báltico", disse Richardson, citado pela agência Associated Press.

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No entanto ele expressou esperança na "cessação de tais ações". Segundo ele, em resultado de manobras de aviões russos pode acontecer um "equívoco tático", o que pode provocar um incidente. Com isso, Richardson disse que os EUA tendem a acalmar as relações entre os militares."Nós queremos uma normalização", disse o almirante.

Os militares dos EUA se queixaram várias vezes nas últimas semanas das ações de pilotos russos perto de navios e aviões americanos em águas internacionais do mar Báltico.

O major-general Igor Konashenkov, porta-voz do Ministério da Defesa russo foi bastante duro ao responder a estas acusações. Ele disse no sábado (30) que "este problema da Força Aérea dos EUA tem duas soluções: ou não voarem perto das nossas fronteiras, ou ligarem o transponder para identificação automática pelos nossos radares…"

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