EUA anunciam condições para Kiev receber um bilhão

© Sputnik / Aleksandr Maksimenko / Acessar o banco de imagensUm homem usando o costume nacional ucraniano duratne o Dia da Independência em Kiev. Foto de arquivo 2014
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O presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou as condições para Kiev receber um bilhão de dólares de empréstimo.

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A terceira parcela das garantias de empréstimo será transferida apenas após a Ucrânia completar a formação do governo, declarou Obama. Além disso, Washington espera que o novo gabinete cooperasse com o FMI.

Os presidentes da Ucrânia e dos EUA, Pyotr Poroshenko e Barack Obama, respectivamente, discutiram no âmbito da Cúpula da Segurança Nuclear em Washington (EUA) o prestamento da ajuda financeira, divulgou a assessoria de imprensa de Poroshenko.

"Obama confirmou a oportunidade de fornecer a terceira parcela da garantia de empréstimo no valor de mil milhões de dólares americanos no final do processo de formação do governo na Ucrânia", diz-se no comunicado.

As partes também discutiram a situação na região de Donbass (leste da Ucrânia).

Ates do encontro com Obama, Poroshenko tinha se encontrado com o vice-presidente dos EUA Joe Biden, que também sublinhou a importância de formar um governo viável para prestamento do empréstimo.

A Ucrânia está sofrendo uma crise grave em todas as esferas.

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Além disso, Biden anunciou a contínua assistência militar para a Ucrânia, no valor de 335 milhões de dólares. O dinheiro será usado para treinar o pessoal militar, atraindo novos conselheiros, além de armas não-letais.

A chancelaria russa comentou as condições apresentadas por Obama. A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova, disse que a situação em Donbass só será normalizada depois de o governo dos EUA ligar o prestamento futuro de empréstimos com a necessidade de respeitar os Acordos de Minsk e não com a formação de um novo governo.

Em meados de março a Suprema Rada (parlamento) da Ucrânia realizou uma votação sobre a questão de apresentação de voto de desconfiança ao governo chefiado pelo premiê atual, Arseni Yatsenyuk, depois de o presidente do país ter apelado a ele para se demitir voluntariamente.

Cabe mencionar também que, durante a votação na Suprema Rada sobre a demissão de Yatsenyuk, houve 194 votos a favor, dos 226 votos necessários para tomar esta decisão. O ex-presidente ucraniano Nikolai Azarov classificou o resultado e a própria votação como “nada mais do que um espetáculo”.

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