O porta-voz das “milícias populares” contra o Daesh na província de Nínive, Mahmud al-Surji, disse à agência Sputnik que os terroristas armados do Daesh sofrem grandes baixas humanas nas proximidades do seu maior centro de baseamento no Iraque – cidade de Mossul.
“O exército do Iraque e as milícias populares formadas da população local de Nínive já liberar as aldeias de Mutantar, Tel-Shair, an-Nasr, Karmardi, as-Salakhiya, al-Hitab e Kudila”, sublinhou.
Anteriormente as Forças Armadas do Iraque anunciaram o início da operação de liberação da província de Nínive e a sua capital Mossul dos terroristas do Daesh. A operação iniciou-se com o ataque por parte de três forças principais: da 15ª brigada das Forças Armadas iraquianas, tropas das milícias populares das cidades de al-Qayyara e Mossul, assim como dos combatentes "Leões do Tigre" (trata-se do rio Tigre).O grupo terrorista Daesh (proibido na Rússia e reconhecido como terrorista pelo Brasil) autoproclamou-se "califado mundial" em 29 de junho de 2014, tornando-se imediatamente uma ameaça explícita à comunidade internacional e sendo reconhecida como a ameaça principal por vários países e organismos internacionais. Porém, o grupo terrorista tem suas origens ainda em 1999, quando um jihadista de tendência salafita, o jordaniano Abu Musab al-Zarqawi, fundou o grupo Jamaat al-Tawhid wal-Jihad. Depois da invasão norte-americana no Iraque em 2003, esta organização começou a fortalecer-se, até transformar-se, em 2006, no Estado Islâmico do Iraque. A ameaça representada por esta entidade foi reconhecida pelos serviços secretos dos EUA ainda naquela altura, mas reconhecida secretamente, e nada foi feito para contê-la. Como resultado, surgiu em 2013 o Estado Islâmico do Iraque e do Levante, que agora abrange territórios no Iraque e na Síria, mantendo a instabilidade e fomentando conflitos.
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