"Após amplas consultas com o presidente Abd Rabbuh Mansur Hadi e as autoridades iemenitas oficiais em Riade, bem como com as delegações do movimento Ansar Allah [que representa os Houthis] e do Congresso Geral dos Povos [do ex-presidente iemenita, Ali Abdullah Saleh] em Saná, declaro que os lados do conflito concordaram em cessar as hostilidades em todo o país a partir de meia-noite de 10 de abril, às vésperas da rodada de negociações pela paz, que será realizada em 18 de abril, no Kuwait" – disse o representante da ONU.
Desde 2014, o Iêmen passa por uma guerra civil entre o governo liderado por Abd Rabbuh Mansur Hadi e os rebeldes xiitas houthis – grupo político e religioso hostil aos sauditas (de maioria sunita) e mais alinhado ao Irã (de maioria xiita).Apoiados por unidades do exército leal ao ex-presidente do país, Ali Abdullah Saleh, os rebeldes houthis ocuparam grandes áreas do Iêmen e forçaram o presidente Hadi a fugir para a Arábia Saudita.
No final de março do ano passado, uma coalizão internacional liderada pelos sauditas lançou uma campanha de ataques aéreos contra as posições houthis, a pedido de Hadi. Desde o início, os EUA forneceram inteligência, equipamentos e bombas à coalizão.
— Human Rights Watch (@hrw) 15 de março de 2016
De acordo com as últimas estatísticas da Organização das Nações Unidas (ONU), a campanha saudita no Iêmen já vitimou mais de 32 mil pessoas, entre mortos e feridos, sendo a maioria composta por civis.
O Centro iemenita para os Direitos Humanos informou em janeiro deste ano que aviões de combate sauditas já destruíram 988 escolas, 25 mesquitas e cerca de 40 monumentos históricos no Iêmen. Em seus bombardeios, fortemente criticados regional e internacionalmente, as forças sauditas chegaram a usar armas proibidas, como bombas de fragmentação.
— AmnestyInternational (@amnesty) 14 de março de 2016
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