Mídia social reage com tristeza e coragem aos atentados de Bruxelas

© AP Photo / Geert Vanden WijngaertFlores e homenagens às vítimas dos atentados em Bruxelas - 22 de março de 2016
Flores e homenagens às vítimas dos atentados em Bruxelas - 22 de março de 2016 - Sputnik Brasil
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Os ataques terroristas que na manhã de hoje (22) deixaram pelo menos 34 mortos na capital da Bélgica despertaram luto, compaixão e espírito de resistência nas redes sociais no mundo todo, inclusive no Brasil, mas expressaram, acima do ódio e do medo, a determinação cada vez mais clara sobre a necessidade da cooperação ao nível internacional.

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Reivindicados pelo grupo terrorista Daesh (autodenominado “Estado Islâmico), que, tragicamente, já teve ocasião de demonstrar inúmeras vezes o alcance de seus tentáculos para além dos territórios que controla no Iraque e na Síria, os atentados desta terça-feira em Bruxelas seguiram o mesmo padrão que vem sendo adotado pelos jihadistas em suas ofensivas mais recentes no mundo ocidental, a exemplo dos ataques a Paris no ano passado: a escolha de alvos civis e de grande circulação de turistas, de lugares onde o pânico se esparrama mais facilmente para enfraquecer o ânimo dos "inimigos".

Amigos, hoje vivi um momento daqueles que tentamos entender.... mas é muito difícil. Eu estava no trem do metrô que...

Posted by Samla E Leo on Tuesday, March 22, 2016

No entanto, o que se viu nas redes sociais logo após a repercussão dos ataques de hoje na capital belga foram manifestações de luto e cansaço com a humanidade, sim, mas também posturas de desafio, altivez e resistência.

​Ao lado de hashtags como #JeSuisBruxelles e #PrayForBelgium, que rapidamente dominaram o trending topics do Twitter, começaram a se multiplicar na rede imagens do “Menino Mijão” de Bruxelas – referência a um símbolo informal da cidade, a estátua de um garotinho de dois anos de idade que supostamente resistiu a um exército estrangeiro invasor nos tempos da Idade Média e que, agora, está virando um símbolo de desafio contra os terroristas.

​De acordo com uma lenda, o menino urinou em cima do pavio aceso de uma bomba, evitando que os muros da cidade fossem explodidos em meio à invasão.

​Segundo outra versão da história, o garoto urinou em cima das tropas invasoras, do alto dos muros, antes de elas perderam a batalha.

​A foto de outro garoto, uma criança refugiada na fronteira entre a Grécia e a Macedônia expressando pesar pelo ocorrido em Bruxelas, também se tornou bastante replicada nas redes sociais nesta fatídica terça-feira.

​De todos os cantos, não param de chegar mensagens de solidariedade. 

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