"Esta proposta, desde o início, pareceu-nos, do ponto de vista do governo [espanhol], inaceitável", disse Garcia-Margallo à imprensa durante sua chegada à cúpula dos chanceleres da UE na capital da Bélgica.
No início de março, Bruxelas e Ancara concordaram em acelerar as negociações sobre a adesão da Turquia à União Europeia, em troca de um novo plano que estipula que a Turquia aceite de volta os imigrantes sem documentos que chegam ao bloco através de suas fronteiras e envie os refugiados sírios em situação legal para a União Europeia.Segundo a chancelaria espanhola, o acordo viola ambos os direitos internacional e europeu.
"A Espanha só aceitará (…) um acordo que seja coerente, compatível e respeitoso do direito internacional e extraordinariamente respeitoso dos direitos humanos das pessoas que têm de fugir de seus países", acrescentou o ministro, notando que quaisquer "expulsões coletivas" dos imigrantes por parte da EU seriam particularmente problemáticas.
O acordo final entre os dois lados poderá ser anunciado na próxima cúpula UE-Turquia, a ser realizada entre os dias 17 e 18 de março.
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