Albaneses impedem instalação de cruz de 55 metros na Macedônia

© AFP 2023 / ROBERT ATANASOVSKI Manifestantes albaneses em Skopje, Macedônia, junho de 2015
Manifestantes albaneses em Skopje, Macedônia, junho de 2015 - Sputnik Brasil
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Explicando as suas ações os albaneses da Macedônia apelaram para fazer “uma Bruxelas” e não “uma Beirute” da capital do país, mas erguem monumentos para terroristas.

Skopje, capital da Macedônia, um pequeno país balcânico, foi sacudida por um escândalo religioso. As autoridades locais tinham planejado a construção de uma cruz ortodoxa de 55 metros no bairro de Butel. Porém, os albaneses locais (que na sua maioria são muçulmanos, ao contrário dos macedônios que costumam professar o cristianismo ortodoxo) liderados pelo presidente da administração local do bairro de Cair, Izet Medziti, organizaram uma ação de protesto, destruíram o canteiro de obras, instalaram barracas e bandeiras albanesas (e não macedônicas).

Medziti manifestou que Skopje deve ser parecida com Bruxelas e não Beirute.

“A Macedônia deve ser um Estado laico e multinacional, os minaretes devem ficar nas mesquitas e as cruzas nas igrejas”, sublinhou.

Estas palavras fazem sentido, porém não está claro, sublinham os observadores, por que no mês passado, os albaneses ergueram no bairro de Cair um monumento à “águia de duas cabeças” (brasão da Albânia), comemorando assim o aniversário do conflito em Tanusevci.

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Trata-se dos acontecimentos de 2001, quando militantes em uniforme da organização terrorista Exército de Libertação de Kosovo (Kosovo Liberation Army, em inglês) pela primeira vez atacaram a polícia macedônia. O conflito albanês-macedônio naquele ano durou de fevereiro até agosto e resultou na assinatura do assim chamado acordo de Ohrid.

Participaram das demonstrações contra a cruz alguns deputados do partido albanês dominante na Macedônia União Democrática pela Integração e ministro da Educação da Macedônia Abdulakim Ademi.

Curiosamente alguns dias antes do início da construção três albaneses bateram em Todor Petrov, líder do Congresso Mundial Macedônico que deu o dinheiro para o símbolo cristão.


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